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Estudo da Latitud aponta BHub como referência na América Latina

Vemos um homem de terno e gravata em pé clicando, em um sistema de inteligência artificial, na escrita fintech, que ilustra o estudo que apresenta a BHub como referência entre as fintechs da América Latina

A Latitud lançou no final de novembro um relatório chamado “Latin America: Future of B2B Fintech”, apontando as maiores tendências da América Latina em cinco diferentes áreas do segmento. O estudo abordou pagamentos, empréstimos, Open Banking, ferramentas de software para PMEs e payroll e benefícios.

A BHub recebeu destaque como referência em software de gestão para empresas, pois, de acordo com o documento, esse tipo de plataforma possui ampla aplicabilidade e é capaz de aumentar a eficiência operacional das PMEs. 

“Fintechs que oferecem soluções de backoffice as a service estão permitindo que startups e empresas digitais terceirizem funções financeiras, jurídicas e outras, oferecendo assinaturas mensais acessíveis”, explica o estudo. Inclusive, foi mencionado também que os negócios que terceirizam suas demandas burocráticas terão grandes chances de fazer uma “jogada inteligente” em 2023. 

Ao colocar a BHub como destaque no setor, a Latitud aponta os maiores benefícios desses serviços. “Aumento da produtividade, diminuindo o tempo de trabalho manual e automatizando muitos dos processos analógicos dentro de diferentes departamentos das PMEs”, aponta a pesquisa. 

Players de destaque

As fintechs vem chamando a atenção dos fundos de venture capital. Dos US$ 12,9 bilhões captados por startups financeiras na América Latina em 2021, as fintechs B2B representam 44% do total (US$ 5,7 bilhões). 

O aporte série A de US$ 20 milhões conquistado pela BHub foi tido como uma das atividades de negócios na América Latina, dentro do cenário de fintechs B2B, mais relevantes do ano. A plataforma de controle financeiro empresarial Clara, que fechou uma rodada de financiamento de US$ 30 milhões, também recebeu destaque. 

Outra startup apontada como um player importante no cenário das fintechs B2B foi a Brex, unicórnio que oferece cartões de crédito para empresas. Segundo a Latitud, o negócio soma US$ 1,5 bilhões de financiamento total. 

A Tribal, startup de cartão de crédito e soluções de pagamento para pequenas empresas, também aparece no estudo. O financiamento total do negócio foi estimado em US$ 143,4 milhões pelo estudo.  

Relação PMEs e fintechs

As PMEs devem continuar necessitando dos serviços das fintechs, por conta do baixo acesso a serviços financeiros por esses negócios. Principalmente, crédito. De acordo com o estudo, a internet e o uso de smartphones criou uma oportunidade interessante para a oferta de soluções financeiras digitais.

“Esse movimento começou com Big Techs fornecendo software de contabilidade, gestão e ‘procurement’ para grandes empresas, mas vemos agora fintechs fornecendo esses softwares para PMEs, com micro, pequenas e médias empresas e seus proprietários cada vez mais digitalizados nos últimos anos”, explicou a Latitud, ao Finsiders.

Outras tendências

Fora as empresas, o documento apresenta algumas atividades consideradas tendências para o segmento. Uma delas é o financiamento baseado em receita – ou revenue-based financing. Essa modalidade fornece liquidez, sem diluição, para capital de giro, marketing e outras despesas que não necessitam de um grande volume de caixa inicial. 

Conforme o estudo, há um crescimento anual de 61,8% deste financiamento no mundo todo. Em 2019, o mercado do revenue-based financing valia US$ 901 milhões e espera-se chegar a US$ 42 bilhões até 2027.

O buy now pay later (BNPL) também é uma tendência latino-americana, por ser um mercado ainda inexplorado na região. O crescimento do e-commerce, de acordo com a Latitud, pode impulsionar essa solução. O BNPL é um tipo de financiamento de curto prazo, geralmente estruturado como um processo de empréstimo de dinheiro que envolve consumidores, financiadores e comerciantes. 

Mas o embedded finance – que são os serviços financeiros embutidos – é o movimento que mais chamou a atenção. Ele vem ganhando força não só na região, mas no mundo todo. Empresas não financeiras estão cada vez mais oferecendo soluções de pagamento e empréstimo para reduzir a perda de clientes e aumentar o lifetime value (LTV) da sua base. 

“À medida que as empresas acumulam dados e aprendem mais sobre seus clientes, poderão agregar serviços financeiros à sua oferta de valor, melhorando a jornada do cliente e aumentando sua participação na carteira”, cita o relatório.

Profundidade do estudo

O recorte “Latin America: Future of B2B Fintech” faz, na realidade, parte de um estudo maior chamado “The LatAm Tech Report”. O documento aborda as maiores tendências latino-americanas em sete indústrias diferentes: o futuro das fintechs – tanto B2C quanto B2B -, do e-commerce, do SaaS, das proptechs, das healthtechs e das climatechs. 

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