Lupa
share image

Tecnologia e diversidade: Moisés Nascimento, do Itaú, aponta conexão entre estes conceitos

Abrir uma Empresa

Autor: Fernanda Gütschow

Publicado em 14 de outubro de 2022

Publicado em 14 de outubro de 2022

Moisés Nascimento, Chief Data Officer do Itaú e painelista do Future Hub, evento que aconteceu dia 5 de outubro, trabalha há três décadas com tecnologia. Ele desenvolve aplicações transacionais e analíticas de empresas ao redor do mundo.

Passou 15 anos nos Estados Unidos, mais especificamente no Vale do Silício. Lá, se especializou em plataformas digitais centradas em clientes e dados, como arquiteto, engenheiro e executivo de tecnologia. 

Em 2018, Moisés voltou ao Brasil para contribuir com a transformação digital do maior banco da América Latina, o Itaú, e suas ações são voltadas para a diversidade, equidade e inclusão. 

Sua descrição do LinkedIn é exatamente sobre essa relação: “Acredito no potencial de transformação das pessoas e vejo na prática como a tecnologia, diversidade e inclusão podem ajudar a reduzir gaps sociais e desigualdades, gerar mais inovação, competitividade e valor aos negócios, clientes e sociedade”. 

Desenhando produtos inclusivos 

De acordo com ele, a diversidade precisa ser levada para a sala de design e de tecnologia. “Esse tipo de diversidade e inclusão modifica a forma estrutural como você produz novos produtos digitais. Como você coloca novos produtos no mercado”.   

Um exemplo é a participação de um de seus heads de ciências de dados, um homem negro, no desenvolvimento de um algoritmo de biometria facial. A inovação só foi liberada depois de um teste de viés para validar a imparcialidade do reconhecimento de rostos. 

“O Itaú falar que ‘a gente faz com você’ tem muito a ver com isso. O time de produto e o time de design espelham a clientela e eles trabalham com a própria clientela para poder desenvolver o produto”, comentou. 

Importância da capacitação

A expertise de Moisés Nascimento gira em torno também da educação tecnológica no ecossistema de inovação. “Sem capacitação, nós não estaríamos conseguindo fazer a transformação digital no Brasil. Quando a gente olha para essa capacitação de forma inclusiva, ela fica muito mais interessante”, comentou, durante o Future Hub.

Moisés sabe que, quando se fala em capacitação, muito do que precisa ser feito está no âmbito governamental. Mas ele acredita que o setor privado também tem grande responsabilidade nesse processo. Assim como na hora de promover a diversidade.

“Temos o desafio de criar uma base forte e criar um pipeline para a representatividade aumentar. E isso só vai se modificar com o tempo. As ações de hoje constroem a empresa do amanhã. Nas próximas décadas, a gente vai ver pessoas como eu não só representando minorias, mas posicionadas dentro das equipes das corporações de forma igualitária”, disse.

Posts Relacionados

Últimos posts

imagem de um banner

Economize tempo e dinheiro

Garanta a excelência de uma equipe especializada a um preço justo e acessível.

Falar com especialista