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Como a For quer diminuir as fraudes no mercado de eventos

Em fundo degradê roxo, rosa, vermelho e laranja com fotos de eventos universitários, vemos o logo da startup For

O mercado de eventos movimenta anualmente mais de R$ 314 bilhões, de acordo com a ABRAPE. A maior parte das pessoas compra ingressos de forma online, o que pode gerar preocupações para quem compra. Afinal, nunca sabemos qual página é realmente segura para fornecer nossos dados. Nesse cenário, apareceu a For, que tem como objetivo aumentar as vendas e reduzir as fraudes das tiqueteiras. 

Focada primeiramente no mercado universitário, a startup foi criada em 2017 para facilitar a venda online de ingressos, pacotes, produtos e planos de sócio para ligas e atléticas universitárias. “Sofremos na pele com a ineficiência dos gateways e antifraudes tradicionais, que tratavam diferentes produtos com o mesmo padrão e não analisavam os riscos de acordo com cada categoria, fazendo com que nós e nossos clientes perdêssemos vendas por recusar transações sem necessidade”, explicou Romulo Ramos Carvalho, cofundador da For.

Foi então que a ideia de criar a própria agregadora de pagamentos, focada no mercado universitário e de eventos, surgiu. Os sócios desenvolveram um sistema personalizável para a análise de risco, garantindo que todas as transações fossem processadas de forma segura. Atualmente, eles contam com a parceria de empresas como a Stone e a PagSeguro, assim como de serviços antifraude.

Os riscos do mercado de eventos

“Transações fraudulentas são o maior risco de qualquer plataforma de venda de ingressos online. Muitas vezes, as que estão começando agora nem tem noção desse risco e existem casos e situações específicas que só acontecem no mercado de eventos”, analisou Romulo. 

Como exemplo desses problemas, o cofundador citou a compra de ingressos com cartões clonados para venda na porta dos eventos, tanto por Pix quanto por dinheiro. Os titulares oficiais contestam a compra, solicitam o bloqueio e aguardam o chargeback. Uma dor de cabeça para o dono do cartão, mas também para a plataforma. 

“Como na maioria dos casos o dinheiro nem está mais com a tiqueteira, pois ela já repassou tudo para a produtora do evento, o prejuízo fica para a plataforma online”, comentou. 

Resolvendo os problemas

Para solucionar essas dores, a For desenvolveu o primeiro meio de pagamento voltado totalmente para o mercado de eventos. O diferencial é que eles conseguem oferecer uma experiência personalizada para cada cliente. De acordo com Romulo, diferentes perfis de consumidores trazem diversos riscos e necessidades. 

“Além disso, somos pioneiros em oferecer um antifraude que, ao invés de somente recusar uma compra de acordo com o risco de fraude, pede validações a mais para que a pessoa comprove que é ela mesma”, disse. 

Ao adquirir um ingresso em uma plataforma com o serviço da For, o cliente pode escolher quais validações ele prefere. Estão disponíveis desde as mais simples, como token via SMS ou por e-mail, como as mais rígidas, como por reconhecimento facial. 

Raízes universitárias

Quando a startup lidava apenas com questões do mercado universitário, já era possível enxergar o potencial do negócio. Eles chegaram a atender todas as regiões do Brasil e até tiveram clientes na Argentina e no Paraguai. 

Com os eventos presenciais cancelados pela covid-19, a For se readaptou para não perder a clientela. Na pandemia, passaram a produzir conteúdo para capacitar as lideranças das ligas e atléticas que atendiam, visando à troca de experiências sobre como lidar com o cenário “caótico”. 

“Como a principal fonte de receita dessas associações são os eventos e campeonatos esportivos, que estão entre os maiores do Brasil, como o TUSCA, o CIA e o LIU, ainda estamos muito próximos desse mercado e validando constantemente novas soluções para melhorar a experiência de compra das pessoas, tanto online quanto de forma presencial”, completou Romulo. 

Hoje, a For também facilita compras de produtos personalizados, como camisetas, bonés e canecas, conectando essas instituições esportivas aos fornecedores dessas mercadorias.

“Mas as grandes novidades que virão em 2023 estão ligadas ao que acontece durante os eventos. Existem muitos gargalos que prejudicam demais a experiência de compra e entrada das pessoas. Ninguém gosta de fila e podemos melhorar isso aproveitando dados e informações para diminuir as fraudes que mencionamos também. Todo mundo sai ganhando”, finalizou o cofundador. 

Para conhecer os serviços de pagamentos focados em cibersegurança e combate a fraudes oferecidos pela For, clique aqui.

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